Aplicativo Rede Mulher foi criado pelo Governo do Estado do Rio para socorrer as vítimas de violência
Uma semana após ser lançado pelo governador Cláudio Castro, o aplicativo Rede Mulher ( Android, iOS ) já teve 11.410 downloads. Desenvolvido pela Polícia Militar para socorrer as vítimas de violência, a ferramenta pode ser baixada gratuitamente no celular. O botão de emergência que permite contato eletrônico com o 190 foi acionado 42 vezes nesse período. Desse total, 11 chamados foram atendidos pela Polícia Militar – os restantes foram cancelados por se tratarem de acionamentos equivocados.
– Esse retorno nos mostra que estamos no caminho certo, que as mulheres estão tomando conhecimento desse recurso e, principalmente, utilizando. Como eu disse no dia do lançamento, o Estado tem o dever e o compromisso de proteger a mulher e oferecer uma rede de apoio, um conjunto de políticas públicas do governo para a proteção das mulheres. E o Rede Mulher faz parte disso, um aplicativo que ajuda a salvar vidas – disse o governador Cláudio Castro.
Além do botão de emergência, no aplicativo a mulher pode ser redirecionada para o site da Polícia Civil para fazer um registro de ocorrência online. Outra funcionalidade é o ‘modo camuflado*. Uma vez acionado, o aplicativo muda sua aparência e só poderá ser acessado por login e senha, impedindo que outra pessoa tenha acesso.
Há também um passo a passo de como gerar um pedido de medida protetiva e a relação de centros especializados de atendimento à mulher. Outro ícone importante é a relação de guardiões, que formam uma rede de apoio com contato de até três pessoas que possam socorrer a vítima em uma situação de emergência. Agora, a Polícia Militar está desenvolvendo uma funcionalidade que vai permitir que as mulheres atendidas possam entrar em contato direto por mensagem de texto com os policiais militares da Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida.
– Vejo com otimismo o crescimento diário de downloads do Rede Mulher. É importante destacar que o aplicativo tem muitas funcionalidades, não sendo exclusivo para mulheres que já estão em situação de violência, mas também para aqueles que têm pessoas próximas vivendo relacionamentos abusivos, como forma de orientação e apoio – ressaltou a tenente-coronel Cláudia Moraes, coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida.
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Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro